Mensagens do Pároco

Querido amigo,

Bem vindo ao blog da Paróquia Coração Imaculado de Maria.
Nossa paróquia está vinculada à Arquidiocese de Aracaju, estado de Sergipe e existe há apenas 05 anos, sendo instituída em 13 de outubro de 2006 pelo Arcebispo Metropolitano de Aracaju Dom José Palmeira Lessa.
Desde então, nossa paróquia é confiada à cura pastoral dos religiosos “Servos do Coração Imaculado de Maria”.
Atualmente, eu, Pe. Franco Senigagliesi ICMS sou o pároco, coadjuvado pelo Pe. Marco Lusvardi ICMS e pelo Irmão Marco Sguotti, todos italianos vindo para a bela terra do Brasil.
Além das habituais atividades pastorais que se exercem em cada paróquia, nós religiosos “Servos” queremos difundir a espiritualidade de “Fátima” ligada às aparições de Nossa Senhora em 1917. Uma espiritualidade totalmente eclesial, enraizada no Evangelho, que encontra seu núcleo no chamado à conversão, à oração, a uma vida sacramental autêntica, numa palavra na busca da santidade que dá glória a Deus. Tudo isso ajudados por Nossa Senhora, recordando as palavras ditas à pequena Lúcia na aparição de junho de 1917: “ Meu coração será o refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”.
Entre em contato conosco.

Deus te abençoe.
Pe. Franco Senigagliesi ICMS



Queridos amigos,

O novo ano tem iniciado no sinal de Maria. No dia 1º de janeiro celebramos a solenidade de Santa Maria Mãe de Deus. É esse o mais belo título com que os cristãos desde o início se dirigiam a Maria. Ela é a Mãe do meu Senhor (cfr. Lc 1,43), Aquela que desde a eternidade Deus escolheu para acontecer o maior milagre de amor que a história já conheceu: a encarnação do Verbo: O da Santíssima Trindade de se tornar um de nós para nos reconduzir à comunhão com a Trindade.
Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Escrevi para desejar a todos vocês, amigos do nosso blog, tudo de bom neste novo ano. Desejo sim, para cada um saúde, paz, prosperidade, mas, como sacerdote, desejo sobretudo para este ano um empenho maior na busca da santidade. Esta de fato é a vocação, o chamamento universal, o destino pelo qual Deus nos criou. Deus criou o homem por amor e para o amor. A santidade, a perfeição do amor, inclui em si todos os outros bens que como seres humanos podemos desejar. O santo tem tudo porque tem Deus em plenitude; o santo é uma pessoa “realizada”, verdadeiramente realizada e por isso mesmo feliz. A santidade tudo transforma porque como S. Paulo diz: “Quem nos poderá separar do amor de Cristo... Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus”. Tudo, até o negativo.
Para quem não acredita em Deus, por exemplo, a dor e o sofrimento é o que pode haver de mais negativo. Eles devem ser eliminados a qualquer custo. Para o cristão, a dor e o sofrimento não cessam em si de ser algo que repugna à natureza e podem e devem ser aliviados na medida do possível, mas eles são vistos à luz da Cruz de Cristo e sua gloriosa ressurreição. Eles se transformam em ocasião preciosa para participarmos da cruz de Cristo, mostrando assim a sinceridade do nosso amor e para um dia sermos associados à sua glória. Mas, o cristão sabe que a dor e o sofrimento são “moeda preciosa” para salvação de tantas almas. Seria suficiente ler a vida de uma santa extraordinária como foi a Beata Alexandrina da Costa, ou a grande Teresa do Menino Jesus e os exemplos dos beatos Francisco e Jacinta de Fátima. Infelizmente não conhecemos muito da vida desses verdadeiros heróis perdendo verdadeiros tesouros de sabedoria Cristã. Sei que este é um ponto muito difícil, fácil de falar, mas difícil de entender, sobretudo quando a prova, a dor, nos visita. Logo pensamos diferente, pensamos estar sendo castigados: “O que eu fiz para merecer isso?” Imediatamente imaginamos que fomos abandonados por Deus. Fico por aqui abrindo um espaço para um confronto e um diálogo.
Deixo-vos com a benção belíssima com que Aarão, a mando de Deus, devia bendizer o seu povo:
“O Senhor te abençoe e te guarde! Faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê paz!” 

Pe. Franco Senigagliesi ICMS



Queridos amigos,

No próximo dia 22/02, “quarta-feira de cinzas”, a igreja inicia um novo tempo litúrgico: o TEMPO QUARESMAL.

A palavra QUARESMA vem do latim “quadragésima”, que significa 40 dias. É um tempo de preparação para uma digna e fervorosa celebração do ‘Solene Tríduo Pascal’: Paixão – Morte – Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, centro de todo ano litúrgico e verdadeira fonte de onde brota nossa salvação. Na escolha dos 40 dias como tempo de preparação foi determinante a tipologia bíblica dos “40 dias”. Noé, Moisés, Elias e Jonas, mas, sobretudo, os 40 dias que Jesus passou no deserto jejuando antes do início de sua missão pública.

O Tempo de Quaresma tem dupla característica: penitencial e batismal.

Em relação à Penitência a igreja diz: “Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados por Lei Divina a fazer penitência. Mas para que todos sejam unidos mediante certa observância, comum da penitência, são prescritos dias penitenciais, em que os fiéis devem se dedicar de modo especial à oração, fazer obras de piedade e caridade, renunciar a si mesmo, cumprindo ainda mais fielmente as próprias obrigações”. Assim, “quarta-feira de cinzas” e “sexta-feira santa” são dias de abstinência e jejum e também são dias penitenciais - todas as sextas-feiras - ainda que a abstinência (não comer carne) possa ser convertida em outras formas de penitência, principalmente em obras de caridade e exercícios de piedade (via sacra, por exemplo).

Assim, cada um de nós pode escolher com liberdade alguma forma de penitência, visando de modo especial vencer os vícios e adquirir certas virtudes. Além disso, faz-se necessário, sobretudo, que a liturgia da palavra nesse tempo constitua um verdadeiro caminho de conversão.

Queridos irmãos, aproveitemos todas essas oportunidades para chegarmos à celebração da Páscoa com o coração renovado.


Pe. Franco Senigagliesi ICMS